quarta-feira, 27 de julho de 2011

Adventistas criam projeto para conscientizar sobre bullying


 Dados da pesquisa Bullying escolar no Brasil, publicada em 2010 pela ONU Plan Brasil, mostram que no país cerca de 70% dos estudantes dizem já terem presenciado cenas de violência em suas unidades de ensino. Ainda de acordo com o levantamento, quase metade dos estudantes do Sudeste do País (47%) já viu algum colega sofrer bullying, definido como uma agressão feita de forma sistemática, praticada pelo menos três vezes contra a mesma pessoa num mesmo ano. Em 2011, o projeto ‘Quebrando o Silêncio’, realizado pelos adventistas do sétimo dia em todo o Brasil, vai conscientizar adultos, jovens, crianças e adolescentes sobre os riscos dessa prática. É a décima edição da iniciativa que envolve órgãos governamentais, igrejas e a sociedade civil organizada. Mais de 570 mil revistas com linguagem apropriada para o público infantil serão distribuídas em todos os estados. A história principal da revistinha leva o sugestivo título de ‘Respeito é bom e nós gostamos’ e aborda o constrangimento pelo qual passa uma estudante. Há jogos educativos, também, que ajudam a tratar do problema sob a ótica infantil.
Wiliane Marroni, coordenadora do projeto Quebrando o Silêncio, explica que a versão da revista direcionada aos adultos possui artigos sobre abusos sexuais infantis e como é possível identificar problemas com os pequenos. “Principalmente no mês de agosto, teremos várias ações de conscientização sobre os problemas decorrentes da violência praticada contra crianças. Nossa intenção é alertar as pessoas sobre a necessidade de as famílias denunciarem os abusadores e, também, aproveitamos para orientar sobre o bullying, um problema cada vez mais frequente nas escolas”, comenta.
Saiba mais sobre esse projeto, seus principais resultados e os materiais da campanha através do site: www.quebrandoosilencio.org.

Fonte: portaladventista.org

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Bullying Político.


Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - valentão) ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo incapaz de se defender. Na política eleitoral, essa prática se caracteriza quando um agente político tenta impor sua vontade a outro ou outros, ameaçando não dar apoio ou não permitindo que alguns grupos consigam doações para suas campanhas de certas empresas ou setores econômicos. Esse é o bullying político.

A ideia para esse post me foi passada ontem, por uma fonte. Ela me relatou diversos casos e fui pesquisar como este fenômeno poderia estar acontecendo em nosso cenário eleitoral. O primeiro caso seria o do governador Paulo Hartung (PMDB), que estaria maltratando os tucanos, que são seus aliados históricos e ainda seu vice e o pré-candidato ao Senado, Ricardo Ferraço (PMDB), que lutou, lutou e nunca teve o apoio declarado do colega de partido.
O segundo caso seria do presidente Lula com o Espírito Santo, devido aos repasses de verbas federais para o Estado e o descaso com alguns projetos, como o aeroporto de Vitória. A fonte lista ainda o caso do prefeito da Serra e presidente regional do PDT, Sérgio Vidigal, com seu ex-aliado e pré-candidato a deputado federal Audifax Barcelos (PSB).

Outro caso recente seria a intervenção da Executiva nacional do DEM com os democratas capixabas, que ficaram sem rumo depois da imposição vinda de Brasília. Já o Blocão (PR, PDT, PP, PSB e PRB) tenta dinamitar as estratégias do prefeito de Vitória, João Coser (PT), e tirar o presidente regional do PT e deputado estadual, Givaldo Vieira (foto), da vaga de vice na chapa do senador Renato Casagrande (PSB) ao governo do Estado. No caso da vice, há quem diga que o nome sairá de onde menos se espera, com a unção de Hartung. Exemplo de que isso pode acontecer não falta, pois ninguém esperava que Tião Barbosa (PMDB) seria vice-prefeito da Capital.

                                                                            Deisy '

Negros sofrem mais com Bullying.


Negros e o Bullying:
De acordo com a pesquisa sobre preconceito e discriminação no ambiente escolar, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas econômicas (Fipe), a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), negros, pobres e homossexuais estão entre as principais vítimas de agressões físicas, acusações injustas e humilhações nas escolas públicas.
Segundo a pesquisa o bullying contra negros chega a 19% dos casos. A pesquisa ouviu cerca de 10,5% dos 18.599 alunos, pais, diretores, professores e funcionários de 501 escolas públicas do país, entre outubro e novembro de 2009.
A edição 31 da revista Afirmativa Plural já tratava destas questões, denunciando que os prejuízos emocionais causados às vitimas vão da queda da auto-estima à depressão, pensamentos de vingança, suicídio e uso de drogas.
A peça “Blecaute”, em cartaz no Teatro Cultura Inglesa, até o dia 25 de abril, com entrada gratuita, conta a história de Tiago, um adolescente, vítima de “bullying” que devido às agressões sofridas acaba se envolvendo com a marginalidade.
Os casos de bullying têm aumentado tanto no país, que não têm sido poucas as matérias tratando do assunto. Inclusive dando dicas aos pais de como perceber quando o filho esta sofrendo este tipo de agressão.
Punição
Pais de menores de idade que postam na internet vídeos ou fotos de colegas sendo ridicularizados podem ser responsabilizados criminalmente. As crianças também respondem pela agressão, considerada ato infracional pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Como punição, podem ter de cumprir medidas socioeducativas. O mesmo vale para quem cria sites ou comunidades com esse fim. Se a agressão partir de um computador da escola, a instituição também pode responder pelo crime se não fizer nada a respeito.

                                                                                                               Deisylaine Delfino '

terça-feira, 24 de maio de 2011

Vítima de bullying na PB finge sequestro para chamar atenção, diz polícia:

 Jovem é o mesmo que ameaçou um colégio particular em setembro do ano passado.
Ele se contradisse em depoimento e vai responder por falsa comunicação de crime.
  
Depois de cerca de oito horas de depoimento no 10º Distrito Policial de João Pessoa, na Paraíba (PB), um estudante de 18 anos confessou que se encharcou de gasolina e forjou o seu próprio sequestro para chamar atenção das autoridades sobre o problema do bullying escolar, afirmou o promotor da Infância e da Juventude Alley Borges Scorel. O depoimento começou às 14h desta terça-feira (26).

O estudante é o mesmo que ameaçou um colégio particular da cidade em setembro do ano passado, afirmando ser vítima “extrema” de bullying - prática na qual crianças e adolescentes são intimidados por colegas de maneira agressiva, com apelidos constantes e repetitivos.

A suposta armação foi feita pelo rapaz para convencer a polícia e o Ministério Público do Estado da Paraíba de que ele não estava envolvido na produção de três vídeos que foram divulgados no YouTube, em que eram feitas ameaças a alunos da escola particular da cidade _a mesma que foi alvo de ameaças em setembro.

De acordo com Scorel, o garoto confessou aos policiais ter produzido sozinho os vídeos para simular que seria perseguido por um suposto grupo de alunos numa forma de vingança. Bem editada, a montagem leva a crer que o jovem era um dissidente do grupo e que o motivo do rompimento seria ter denunciado à polícia um plano do grupo de realizar um atentado (não-concretizado) na escola. O vídeo também pede uma lei nacional de combate ao bullying.

  Estudante vai responder criminalmente:
 
De acordo com o secretário da Segurança Pública do Estado da Paraíba, Eitel Santiago, o estudante praticou "atos de terrorismo" contra outros alunos e responderá pelos crimes de exposição de pessoas ao perigo, além de falsa comunicação de crime (ao forjar o seu seqüestro).

"Foi tudo uma simulação que foi feita com o propósito de aterrorizar outras pessoas do colégio em que ele estudava. Além disso, ao forjar o seqüestro, ele mobilizou todo um aparato policial desnecessariamente. Pedi rigor para o delegado na apuração do crime, a idéia é pedir a prisão preventiva dele", disse o secretário.

  Pais ficaram chocados e pediram desculpas :
 
Segundo o promotor, que acompanha o caso desde o início, os pais do estudante ficaram surpresos com a confissão do filho, que segundo eles está em acompanhamento psicológico desde o ano passado. "Foi um dano terrível para a família. Os pais ficaram chocados, choraram. O pai dele pediu desculpas às famílias dos dois jovens que aparecem nas imagens divulgadas do YouTube e também pediu desculpa ao colégio", afirmou o promotor.

  Contradições no depoimento :
 
O enredo com ares de tragédia foi descoberto pelas contradições do estudante durante seu depoimento à polícia, segundo o promotor Scorel, que já desconfiava do garoto desde quando o visitou em sua casa, na última sexta-feira (22), para começar a investigação a respeito dos vídeos que estavam na internet.

"Eu quis assistir os vídeos junto com ele. Em nenhum momento ele mostrou alguma reação, algum sentimento de medo, nada. Imagine só. Qualquer pessoa que se depara com uma ameaça daquele porte no mínimo se assustaria ou pediria proteção e isso não aconteceu", afirmou Scorel.
  
Como a polícia também estava no caso, o estudante teve de criar uma forma de tornar a farsa verossímil, armando a recente simulação de seqüestro. Ele algemou os pés, as mãos, amarrou um pano na boca, usou um gorro e ainda se encharcou de gasolina. "Ele refez todo o procedimento durante o depoimento, na frente da polícia, para mostrar que era possível. É um menino muito inteligente, mas está doente", disse o promotor.

  Estudante precisa de tratamento :
Segundo Scorel, o estudante ainda está muito perturbado por causa do bullying que ele sofreu na escola (seu apelido era chupeta de baleia) e ainda não se convenceu de que precisa de tratamento. "É como um alcoólatra. Ele precisa querer se tratar. E com ele não está acontecendo isso. Ele quer chamar a atenção da sociedade porque ele sofreu medidas socioeducativas no ano passado e quem praticou o bullying contra ele não sofreu nada. Na cabeça dele, isso ainda não acabou", disse.

Antes de o caso ser encerrado, o computador do rapaz ainda vai ser submetido à perícia da Polícia Federal para se comprovar que o vídeo do YouTube é de sua autoria. O jovem também vai ser submetido a exame de sanidade mental.

                                                                                                                                    Por : Pablo Ricardo

sexta-feira, 20 de maio de 2011



Aí está o famoso vídeo, do Casey Heynes, mais conhecido e famoso por "Zangief Kid". Sofria bullying no colégio, até quando ele se revoltou e aplicou um golpe do personagem Zangief do Street Fighter. Por isso o apelido. Nunca mexa com um gordinho, você não sabe do que ele é capaz, kkkkkk. É, vamos suspender as músicas por enquanto, não é tão fácil achar músicas relacionadas a bullying. xD

                                                    


                                                                                                    Nogueira''

quinta-feira, 19 de maio de 2011

/ Notícias / Paraíba 16/06/10 - 08:56



João Pessoa aparece em sexto lugar em casos de bullying


Pesquisa do IBGE aponta Brasília como campeã de bullying

Pesquisa realizada pelo IBGE apontou Brasília como a capital do bulliyng. Segundo o estudo, 35,6% dos estudantes entrevistados disseram ser vítimas constantes da agressão. Belo Horizonte, em segundo lugar com 35,3%, e Curitiba, em terceiro lugar com 35,2 %, foram, junto com Brasília, as capitais com maior frequência de estudantes que declararam ter sofrido bulliyng alguma vez.

O bulliyng compreende comportamentos com diversos níveis de violência que vão desde chateações inoportunas ou hostis até fatos agressivos, sob forma verbal ou não, intencionais e repetidas, sem motivação aparente, provocado por um ou mais estudantes em relação a outros, causando dor, angústia, exclusão, humilhação e discriminação.

A população-alvo da pesquisa foi formada por estudantes do 9º ano do ensino fundamental (antiga 8ª série) de escolas públicas ou privadas das capitais dos estados e do Distrito Federal. O cadastro de seleção da amostra foi constituído por 6.780 escolas.

Durante a pesquisa, foi feita a seguinte pergunta aos estudantes: "Nos últimos 30 dias, com que frequência algum dos seus colegas de escola te esculacharam, zoaram, mangaram, intimidaram ou caçoaram tanto que você ficou magoado, incomodado ou aborrecido?”

Os resultados mostraram que 69,2% dos estudantes disseram não ter sofrido bullying. O percentual dos que foram vítimas deste tipo de violência, raramente ou às vezes, foi de 25,4% e a proporção dos que disseram ter sofrido bullying na maior parte das vezes ou sempre foi de 5,4%.

No ranking das capitais com mais vítimas de bullying, aparecem ainda Vitória, Porto Alegre, João Pessoa, São Paulo, Campo Grande e Goiânia. Teresina e Rio Branco estão empatadas na 10ª posição. São Paulo ocupa a 7ª posição.

Palmas apresenta o melhor resultado da pesquisa. Na capital do Tocantins, 26,2 % dos estudantes afirmaram ter sofrido bullying. Em seguida, estão Natal e Belém, ambas com 26,7%, e Salvador, com 27,2%.

Providências

Em Brasília, o maior número de casos ocorreu nas escolas particulares: 35,9%, contra 29,5% nas escolas públicas. Segundo a pesquisa, o bullying é mais frequente entre os estudantes do sexo masculino (32,6%) do que entre os escolares do sexo feminino (28,3%).

Para combater o problema, o governo do Distrito Federal (GDF) criou Conselhos de Segurança nas escolas. “Vamos resolver os nossos conflitos tendo como mediadores os nossos colegas, professores e os pais”, disse a subsecretária de Educação Integral Ivana Santana Torres. "Os estudantes também estão recebendo aulas de respeito à diversidade. Mas o resultado disso precisa também da vigilância dos pais", completou.

“Nós temos prestado atenção nisso, nós temos o Observatório da Violência nas escolas particulares, temos capacitado os professores, pais e alunos para essa questão do bulliyng”, afirmou a presidente dos Estabelecimentos Particulares de Ensino Amábile Pácios.

Resultado da pesquisa – percentual de estudantes que sofreram bullying

Distrito Federal – 35,6%
Belo Horizonte - 35,3%
Curitiba - 35,2%
Vitória - 33,3%
Porto Alegre - 32,6%
João Pessoa - 32,2%
São Paulo - 31,6%
Campo Grande - 31,4%
Goiânia - 31,2%
Teresina e Rio Branco - 30,8%
jeffersondos santos

Jogo vira realidade ou vice e versa


Esse jogo cujo o significado quer dizer ``valentão´´ passa a ideia pro jogador de querer ser o ``maior´´ na escola fazendo com isso agressões  chega ate a morte porque esse tipo  de  agressão ? 

O que você acha sobre o jogo Bully ter sido banido do brasil?

19 set. 2009 ... Tema Inadequado. Informe o tipo de Denuncia. Descrição ... BULLY, um dos melhores jogos que existe, esse aí não vai embora tão fácil até que ...www.tecmundo.com.br/tira-duvidas/11139  
 
O que voçe acha desta descrição do jogo quando diz  um dos melhores jogos isso é um absurdo.
 
 

Jogo Bully Basher, jogos grátis

Essa é sua chance de derrotar aqueles caras que se acham os fortões do colégio! Chame eles pra briga e nocauteie um por um.
www.jogosbr.net › Jogos de Luta
 
E essa que retrata aquilo que eu falei no começo . Isso  para muitos e uma propaganda de vingança para os
interessados.
Sem contar que esse jogo tem versões para PC(como o ilustrado na figura 2)
 
 
Postado por: Morrish Albert
 
 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Congresso quer que combate ao bullying vire lei

O Congresso Nacional tem ao menos dez projetos de lei que tratam do combate ao bullying nas escolas. Entre as propostas estão a adoção de uma política nacional de combate ao fenômeno da violência, e o enquadramento do bullying como crime, punido com prisão.
Entre as dez propostas sobre o tema que aguardam no Congresso, oito delas – sete na Câmara e uma no Senado – tratam da criação de um programa antibullying. Como tratam do mesmo assunto, boa parte dos textos foram reunidos. Caso haja aprovação, a ideia é que os projetos virem uma só lei.
Apresentada em 2009, a proposta de lei que mais avançou já foi aprovada em duas comissões da Câmara e precisa passar por mais duas antes de ir para o Senado. Não é preciso que haja aprovação no plenário.O fenômeno do bullying está relacionado a índices de evasão e repetência [nos colégios]. A criança se afasta da escola, pois não a vê como ambiente de aprendizado, e sim um local hostil. Consideramos que a criação de equipes multidisciplinares vai contribuir para diminuir esses índices.
 Por:José Augusto

Internet permite novas dimensões à prática do bullying nas escolas

O bullying, um ato violência física ou psicológica praticados para atingir alguém ou um grupo comumente praticado contra crianças no universo escolar, passou a ter novas características e dimensões com o uso da internet.

Diferente da modalidade tradicional, o ciberbullying garante o anonimato e suas vítimas podem sofrer muito mais pela dimensão que o ato pode alcançar. Pesquisa realizada pela Organização Não-Governamental (ONG), SaferNet em 2008 com 875 jovens internautas, constatou que 38% foram vítimas de ciberbullying e 44% dos amigos "reais" já sofreram esse tipo de violência ao menos uma vez.
O psicólogo e diretor de prevenção e atendimento da Safernet Brasil, Rodrigo Negm, explica que a prática do ciberbullying prolonga a ação, anteriormente restrita ao ambiente escolar, por exemplo, quando o professor ou diretor repreendiam o aluno ou grupo que promoviam a violência.
Hoje, um material difamatório postado na internet, mesmo que seja retirado em pequeno espaço de tempo, pode vir a ser reproduzido por outros internautas, causando um transtorno interminável à vida da vítima.
"Na internet a humilhação, que ficava restrita a um âmbito, geralmente escolar, ganha maior dimensão no espaço público da internet. O mundo inteiro pode ter acesso a esse tipo de agressão. A família, os amigos veem essa mensagem. A criança não consegue escapar da agressão, até porque alguém pode guardar esse material e postá-lo novamente".
O psicólogo dá algumas dicas aos pais que querem saber se os filhos têm sofrido qualquer tipo de agressão do ciberbullying: "sinais de depressão, falta de vontade de ir à escola e brincar com os amigos ou dificuldades para dormir."
Para conter os crimes do ciberbullying, a SaferNet Brasil em parceria com o Ministério Público e a polícia federal criou um canal de denúncias contra crimes na internet: www.denuncie.org.br. Recentemente foi lançado a rede social que promove o uso consciente do mundo virtual, oferecendo ao usuário algumas discussões no endereço www.netica.org.br .
Rodrigo Negm lembra que é preciso manter o diálogo entre pais e filhos para que a vítima se sinta à vontade para denunciar esse tipo de violência.
"A tecnologia mais importante para combater crimes da internet é a relação de confiança entre pais e filhos. É um recurso que vai além de filtros e bloqueios. As crianças elas devem conversar com os pais e contar com a ajuda deles, caso percebam algum tipo de agressão pela internet".
Por: Renata Ramos  

domingo, 15 de maio de 2011

O Bullying nas escolas contra travestis e os que sofrem com os ataques

O Bullying nas escolas contra travestis e os que sofrem com os ataques
  Venho falar e expor a minha opinião sobre algo que acontece com muitas crianças e travestis durante a adolescência na escola, o bullying é uma palavra em inglês para assédio escolar. Um termo utilizado para atos de violência física ou psicológica intencional e repetidos. Esses casos de bullying ocorrem em várias escolas e muitas delas não dão a devida atenção para esse caso ou são omissas nesse tipo de situação.
Isso causa sérios problemas na vida de quem é atacado fazendo com que caia o rendimento escolar, evasão escolar e traumas de infância. Isso ocorre em grande peso quando se trata de um menino gay ou uma transexual iniciante, mas outras pessoas sem ser gays e transexuais também sofrem com o bullying como é o caso daqueles meninos mais gordinhos ou que tenha algum outro problema.

  Eu sei que zoação na escola sempre existiu que não se deve cair na pilha do cara que está zoando, etc. Mas quando a coisa passa do limite da brincadeira e se torna agressão é algo a ser observado, pois tem coisa errada. Os alvos sempre são pessoas mais fracas ou que sejam diferentes dos outros alunos. Por exemplo, um aluno homossexual sofre todo o tipo de humilhação só por ter a sua orientação homossexual.
  Outro caso como sempre cito e que pegam mais no pé são as travestis/transexuais que já era conhecido como um menino com jeitos delicados e em uma fase esse menino está se tornando uma menina. Quando isso acontece os colegas de sala começam a mexer, chamar a pessoa de viado, agredir verbalmente e fisicamente. Eu falo que no caso de uma travesti é pior, porque as formas femininas não tem como esconder, já o aluno que é só gay pode se passar por hetero para não ser vitima de bullying dos colegas.
  Por isso que vemos muitas travestis tendo que sobreviver da prostituição, muitas estão ali não por opção, mas por necessidade. Muitas travestis tem que abandonar a escola durante a sua transformação e com isso não tem um bom currículo para ingressar nas empresas que a cada dia estão mais exigentes, o que resta para elas é aprender uma profissão ou se prostituir.
  É claro que existem casos de transexuais que dão a volta por cima, terminam os estudos e se forma, tem um emprego e segue sua vida longe da prostituição, mas infelizmente não são todos os casos que terminam assim. Muito do número de evasão escolar vem de travestis vitimas de bullying e que não aguentam mais viver naquela situação. Alguns casos de bullying acabam despertando problemas psicológicos na pessoa que precisa de um tratamento e acompanhamento.  Outros podem se sentir revoltados e acabar fazendo como o Wellington Menezes de Oliveira que desenvolveu uma mente psicopata e resolveu descontar em alunos que nada teve a ver com isso como aconteceu no massacre de Realengo. O Wellington sofria bullying na escola, mas também matar os outros não é motivo mesmo que tenha sofrido esse tipo de assédio quando era menor.

Wellington Menezes de Oliveira
Wellington Menezes o atirador psicopata da escola em Realengo
  O que vemos nos noticiários são muitos “especialistas” falando uma coisa diferente e o que poderiam fazer é debater sobre o bullying, quais as consequências e tudo mais. Muitas escolas sequer tem campanha de conscientização contra bullying, outras são omissas e fingem não estar vendo diversos casos de assédio e humilhação na própria escola. Como eu disse anteriormente que zoação e encarnação existem em qualquer lugar, a pessoa não deve se levar na “pilha” dos outros, pois será mais encarnado ainda.
  Na minha época de escola eu zoava muito e também era zoado, nunca permiti que alguém me viesse escrotizar ou humilhar, pois sabia me defender e já quase fui expulso do colégio por causa de constantes brigas em uma época do colégio. Mas nem por isso eu não saio por ai matando os outros como fez o psicopata de Realengo, mas em outros casos o assédio impede que a travesti/transexual possa terminar seus estudos em paz.
  Em minha opinião a campanha contra o bullying, contra o preconceito, contra a discriminação e contra a homofobia nas escolas tem de ser mais presente. Por isso eu sou a favor do programa Kit Contra a homofobia, pois vendo os vídeos com os educadores os alunos poderão aprender a lidar com a diversidade, respeitar o próximo independente de orientação sexual e que as travestis e transexuais possam terminar seu ensino acadêmico, se formar e trabalhar no mercado de trabalho.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Bullying faz adolescentes obesos procurarem cirurgia bariátrica.

Pesquisa diz que 30 por cento dos estudantes já foram vitimas dessas agressões.

A população jovem brasileira está engordando. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo IBGE, referente aos anos de 2008 e 2009, mostram que 21,7% dos jovens entre 10 e 19 anos estão acima do peso e mais de 30% das crianças entre 5 e 9 anos apresentam excesso de peso.

Com o crescimento da obesidade nas crianças e jovens, cresce também os casos de bullying, que são caracterizados por agressão física ou moral que um indivíduo ou um grupo praticam contra outras pessoas. De acordo com a pesquisa do IBGE, 30% dos estudantes brasileiros já foram vítimas dessas agressões.

Esse fato coloca o bullying como um dos principais motivos dos adolescentes para buscar a cirurgia bariátrica como tratamento para a obesidade.

No ano de 2009, de acordo com os últimos dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), foram realizadas no país 1,5 mil cirurgias em pacientes com menos de 20 anos, representando 5% do total de cirurgias realizadas em 2009. “A legislação brasileira só permite a cirurgia após os 16 anos ou esses números seriam maiores ainda. Muitos chegam ao consultório contando o preconceito que sofrem por serem obesos e acham que a cirurgia é a única solução, mas é preciso muita cautela e o paciente deve ser muito bem avaliado pela equipe clínica”, diz o cirurgião membro titular da SBCB
M, Dr. Roberto Rizzi.


Por: MyrellaMiguel.

Você sabia que essas celebridades também sofreram bullying?


 Pra você que se sente deslocada do resto da galera, sofrendo em silêncio, saiba que um monte de gente que você nem imagina – de celebridades a pessoas renomadas – sofreram bullying nos tempos de escola. Esses depoimentos podem servir de inspiração para que você mantenha sua identidade e foque-se no futuro:



                           


Victoria Beckham 
Em entrevista à revista Women’s Wear Daily, Victoria disse que sofreu bullying “fisicamente e mentalmente” durante a época de escola. “Isso me deu deixou mais forte. A única razão para que eu fale sobre isso hoje é que sempre fui uma lutadora. Sempre tive que lutar muito, muito duro mesmo em tudo que fiz. Essa é minha ética de trabalho”, diz a ex-Spice Girl e hoje esposa do jogador David Beckham.
Taylor Swift 
A nossa diva country  também sofreu bullying! Em entrevista à revista Women’s Health, Taylor disse que era considerada uma garota “estranha” no colégio. “Eu ia me sentar com elas no intervalo, e elas levantavam e iam para outra mesa.” Em vez de sair com os amigos nos finais de semana, Swift participava de concursos de karaokê e cantava em cafés.
Ela descarregou essa angústia escrevendo músicas. “Eu escrevo quando estou frustrada, com raiva, ou confusa. Descobri que havia uma maneira de filtrar esses sentimentos em algo positivo.” Ainda bem!
Justin Timberlake
O cantor e ator sofreu bullying na escola porque seus braços “eram muito longos.” Ele, que dublou um geek no Shrek 3 e está no filme “A Rede Social”, sobre a criação do Facebook, disse ao jornal USA Today que, quando adolescente, “era atormentado o tempo todo. Tinha uma acne terrível e um cabelo estranho.”
Chris Martin (Coldplay) 
O vocalista da banda Coldplay tem uma história curiosa sobre bullying. Ele era atormentado por um valentão do colégio porque preferia tocar violão e piano em vez de praticar esportes. Certo dia, Chris Martin estava andando com sua esposa, a atriz Gwyneth Paltrow, e encontrou o tal do bullie. “Ele sempre me dizia que eu não seria nada na vida”, Chris comenta.
Com uma pontinha de sentimento de vingança, o cantor de “Clocks” perguntou para o ex-colega o que ele estava fazendo da vida. “Me senti muito bem perguntando isso. Ele não fazia nada de mais. Aí me virei e disse: ‘Essa é minha esposa, Gwyneth’. Ele ficou com o rosto corado e estava muito envergonhado”. 


Por: Shara Letícia

Nosso próximo assunto social que iremos debater será o BULLYING!



 Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
               
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
Por: Cássia Raquel 

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O preconceito com os negros



  Vemos nos olhos das pessoas o sofrimento, a dor. Crianças que não tem o que comer, não tem amor, carinho, atenção e nem estudo.
Muitas pessoas ainda tem preconceito com pessoas negras, principalmente quando são crianças, no colégio é onde existe mais preconceito. Diversos autores preocuparam-se com a relação entre racismo e educação, desenvolvendo pesquisas nessa linha. Uma delas foi realizada por Gusmão (1999), com crianças pobres de periferia urbana ou do meio rural, e tinha como objetivo verificar de que forma estigmas e estereótipos se fixam na vida do negro. Para tal, foram analisados desenhos nos quais foi possível observar como se estrutura o mundo simbólico e de que forma as crianças olham o mundo e são olhadas por ele. No universo investigado, incluiu-se também o sistema educacional.
  A criança negra poderá ser submetida a uma violência simbólica, manifestada pela ausência da figura do negro no contexto escolar, ou pela linguagem verbal – insultos e piadas – proveniente do seu grupo social, demonstrando de modo explícito o desrespeito dirigido a essa população, aprendido muito cedo pelas crianças brancas.
 A criança negra poderá incorporar esse discurso e sentir-se marginalizada, desvalorizada e excluída, sendo levada a falso entendimento de que não é merecedora de respeito ou dignidade, julgando-se sem direitos e possibilidades. Esse sentimento está pautado pela mensagem transmitida às crianças de que para ser humanizado é preciso corresponder às expectativas do padrão dominante, ou seja, ser branco.


os afrodescendentes



     Todos os anos o mundo rememora o aniversário do massacre de Sharpville de 1960, em que dezenas de manifestantes pacíficos foram mortos a tiros pela polícia sul-africana do apartheid porque protestavam contra as leis discriminatórias em função da raça.
     Este ano, o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial está consagrado a combater a discriminação de que são os afrodescendentes. Elegemos este tema para refletir sobre a proclamação da Assembleia Geral das Nações Unidas de 2011 como Ano Internacional dos Afrodescendentes.
    A discriminação contra os afrodescendentes é prejudicial. Em geral, estão presos à pobreza devido à intolerância, e se utiliza a pobreza como pretexto para excluí-los ainda mais. Muitas vezes, eles não têm acesso à educação por causa dos preconceitos, e logo a instrução insuficiente é alegada como motivo para negar-lhes postos de trabalho. Essas e outras injustiças fundamentais têm uma longa e terrível história, compreendida pelo tráfico de escravos transatlântico, cujas consequências são sentidas ainda hoje.
    Há uma década em Durban, a Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e as Formas Conexas de Intolerância aprovou um amplo programa de luta contra o racismo com visão de futuro em que figurava em destaque o fomento da plena participação dos afrodescendentes na sociedade. O Ano Internacional oferece a oportunidade de avançar neste combate e de reconhecer as vastas contribuições dos afrodescendentes ao desenvolvimento político, econômico, social e cultural de todas as nossas sociedades.
   Para derrotar o racismo temos que acabar com as políticas públicas e as atitudes privadas que o perpetuam. Neste Dia Internacional, faço um chamamento aos Estados Membros, às organizações internacionais e não-governamentais, aos meios de comunicação, à sociedade civil e a todas as pessoas para que participem ativamente na promoção do Ano Internacional dos Afrodescendentes e combatam conjuntamente o racismo quando e onde ele surja.

Encerramento do Assunto: Afro-descendentes.


Galera, estamos encerrando nosso primeiro assunto do blog, afro-descendentes.
Pra fechar com chave de ouro, uma música pra vocês. Rylynn - Andy McKee




O nosso próximo assunto irá ser Bullying.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pesquisa.

     No mês de março/abril, fizemos uma pesquisa de opinião com 56 afro-descendentes, sobre:

   

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Outra música





        Logo duas músicas aqui pra vocês, Hit The Road Jack - Ray Charles e Little Wing - Jimi Hendrix

segunda-feira, 11 de abril de 2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Cultura Afro-Brasileira

                                      BLACKFIQUE-SE

 

 Denomina-se Cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os tempos do Brasil colônia até a atualidade. A cultura da África chegou ao Brasil, em sua maior parte, trazida pelos escravos negros na época do tráfico transatlântico de escravos. No Brasil a cultura africana sofreu também a influência das culturas europeia (principalmente portuguesa) e indígena, de forma que características de origem africana na cultura brasileira encontram-se em geral mescladas a outras referências culturais.

 Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados aspectos da cultura brasileira, como a música popular, a religião, a culinária, o folclore e as festividades populares. Os estados do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados pela cultura de origem africana, tanto pela quantidade de escravos recebidos durante a época do tráfico como pela migração interna dos escravos após o fim do ciclo da cana-de-açúcar na região Nordeste.

 Ainda que tradicionalmente desvalorizados na época colonial e no século XIX, os aspectos da cultura brasileira de origem africana passaram por um processo de revalorização a partir do século XX que continua até os dias de hoje.

 

 Escravos africanos no Brasil, oriundos de várias nações (Rugendas, c. 1830).

 De maneira geral, tanto na época colonial como durante o século XIX a matriz cultural de origem europeia foi a mais valorizada no Brasil, enquanto que as manifestações culturais afro-brasileiras foram muitas vezes desprezadas, desestimuladas e até proibidas. Assim, as religiões afro-brasileiras e a arte marcial da capoeira foram frequentemente perseguidas pelas autoridades. Por outro lado, algumas manifestações de origem folclórico, como as congadas, assim como expressões musicais como o lundu, foram toleradas e até estimuladas.

 Entretanto, a partir de meados do século XX, as expressões culturais afro-brasileiras começaram a ser gradualmente mais aceitas e admiradas pelas elites brasileiras como expressões artísticas genuinamente nacionais. Nem todas as manifestações culturais foram aceitas ao mesmo tempo. O samba foi uma das primeiras expressões da cultura afro-brasileira a ser admirada quando ocupou posição de destaque na música popular, no início do século XX.

 Posteriormente, o governo da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas desenvolveu políticas de incentivo do nacionalismo nas quais a cultura afro-brasileira encontrou caminhos de aceitação oficial. Por exemplo, os desfiles de escolas de samba ganharam nesta época aprovação governamental através da União Geral das Escolas de Samba do Brasil, fundada em 1934.

 Outras expressões culturais seguiram o mesmo caminho. A capoeira, que era considerada própria de bandidos e marginais, foi apresentada, em 1953, por mestre Bimba ao presidente Vargas, que então a chamou de "único esporte verdadeiramente nacional".

 A partir da década de 1950 as perseguições às religiões afro-brasileiras diminuíram e a Umbanda passou a ser seguida por parte da classe média carioca. Na década seguinte, as religiões afro-brasileiras passaram a ser celebradas pela elite intelectual branca.

 Em 2003, foi promulgada a lei nº 10.639 que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), passando-se a exigir que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio incluam no currículo o ensino da história e cultura afro-brasileira.

 

 Por: Pablo Ricardo

terça-feira, 5 de abril de 2011

História do Dia Nacional da Consciência Negra

                                                                  
Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Importância da Data:

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. 
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão. 
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

Por:José Augusto

quinta-feira, 31 de março de 2011

Negros na classe social brasileira


      O estudo da mobilidade social ascendente da população brasileira, em particular o aumento apontado por diferentes estudos demográficos das classes médias em relação aos demais segmentos populacionais, leva-nos a uma reflexão sobre as desvantagens raciais relacionadas à ascensão social de não-brancos.
      Embora a classe média tenha crescido em termos relativos e absolutos, entre a população negra esse crescimento foi significativamente menor. Segundo dados do IPEA, a quantidade de negros pertencentes à classe média ainda é muito pequena. Apesar disso, a classe média negra das capitais brasileiras teve um crescimento relativo de 10% entre os anos de 1992 e 1999, chegando ao patamar de um terço da classe média brasileira.             
Para a população negra de classe média a superação dos estereótipos vinculados à cor, (admitindo-se que os negros se encontram muito freqüentemente realizando atividades desprestigiadas socialmente), constitui-se um problema que podemos associar a uma redefinição da própria identidade negra. Como se não fossem suficientes as dificuldades de uma recente transição do país de economia agrícola para economia urbana industrial e de serviços, há, ainda,  o peso da herança deixada pelo longo período de escravidão no país, que influencia o racismo a que  negros ainda são submetidos.
Neste sentido é que os afro-descendentes se empenham para a aquisição de certos símbolos que garantam sua distinção em relação ao restante dos afro-descendentes pertencentes às camadas populares, como a posse de um diploma universitário, o exercício de um trabalho não manual e o cultivo de algumas práticas de consumo que envolve  diferenças no tamanho das residências, no modelo e ano do automóvel adquirido, no número de empregados domésticos e no modo de vestir.
      O Brasil está começando a compreender que não é possível descrever, no caldo resultante de nosso caldeirão, o sabor isolado de cada ingrediente lá colocado. O Brasil é, simplesmente, o caldo resultante. Sendo assim, aceita-se como uma sociedade negra. Tanto quanto uma sociedade branca, índia, imigrante ou miscigenada. Valorizar, hoje, a cultura negra é valorizar o que há de resultante no caldeirão no qual todos nós (descendentes de negros, ou não) estamos igualmente inseridos. Historicamente, somos todos nós. A ascensão social da população negra tem como maior obstáculo a discriminação racial existente em nossa sociedade.  Ao incorporar uma representação do espaço social como um espaço em que é possível a ascensão social, os cidadãos negros de classe média muitas vezes relevam o fato de o racismo existente na sociedade brasileira tornar suas perspectivas de futuro frustradas, o que corresponde a reconhecermos que um conjunto de possibilidades teoricamente existentes, na prática podem se tornar inviáveis para um negro no Brasil, limitando efetivamente o campo de suas possibilidades, já que nem sempre o capital cultural acumulado pelos negros pode ser convertido em uma posição social correspondente.


Por: Cássia Raquel 

terça-feira, 29 de março de 2011

Consciência negra e a música no Brasil

 No próximo dia 20 celebra-se no país o "Dia da Consciência Negra", data oficialmente presente no calendário de efemérides brasileiras desde 1960, que somente nos últimos anos - e ainda assim, somente em algumas cidades - ganhou o status de feriado.
Por si próprio, o feriado levanta discussões e controvérsias típicas de uma nação onde o racismo nunca é abordado de forma direta e profunda, o que inclusive faz com que alguns cheguem mesmo a pensar que não há racismo no Brasil.
Mas aproveitaremos a ocasião para levantarmos alguns aspectos pouco abordados sobre a presença negra nas práticas musicais do país e, quem sabe, ficarmos um pouco mais "conscientes" sobre este assunto.
Quando se fala do papel do negro e raças mestiças nas práticas musicais do Brasil, é natural associá-las à música popular urbana do início do século XIX, em especial, no Rio de Janeiro. Tal fato justifica-se pela evidente importância destas práticas musicais para a consolidação do que se costuma chamar de "identidade musical brasileira", que teria como base ritmos oriundos da cultura musical negra. A questão da identidade nacional não se resume a isto, mas não cabe aqui nos aprofundarmos sobre o assunto.
Entretanto, se a presença do negro é sine qua non para compreensão da música brasileira a partir do século XIX, engana-se quem pensa que sua importância restringe-se à música popular, tendo sido por meio de mãos pardas que boa parte das práticas musicais que chamamos de clássica foi feita desde os primórdios de nossa história da música.
Mas ao enveredarmos pelo caminho histórico necessariamente esbarrarmos em um grande problema, isto é, a fragilidade de informações existentes. Evidentemente, esta trajetória começa com a chegada dos primeiros navios negreiros e a consolidação dos primeiros grupos reunidos em torno das senzalas e, posteriormente, dos quilombos. Entretanto, por mais que a crônica da época deixe clara a presença da música no cotidiano destes povos, sua diferença para com as práticas ocidentais, aliadas ao medo que esta música evocava nos brancos devido a sua estreita relação com seus ritos religiosos (então simplesmente entendidos como feitiçarias), fez com que virtualmente não existisse nenhum registro histórico destas práticas, que hoje em dia só podem ser pensadas e praticadas sob a perspectiva da antropologia e da etnomusicologia. Não deixa de ser irônico constatar que os primeiros registros destas práticas foram feitos por viajantes europeus, e não por pessoas da terra.
Porém, os negros começam e marcar seu território definitivo em nossa música quando, obrigados a freqüentar templos cristãos devido às convenções sociais vigentes, eles passam a participar de forma ativa do serviço musical católico, manuseando instrumentos ocidentais, cantando serviços religiosos em latim e mesmo compondo música.
Tal fenômeno foi especialmente rico nas Minas Gerais do século XVIII, período de grande prosperidade econômica devido à extração de pedras e metais preciosos, que demandavam uma quantidade colossal de mão de obra escrava. Muitos desses escravos se associavam a alguma "Irmandade" ou "Ordem Terceira", organizações ou mesmo templos presentes na estrutura social católica que, neste contexto, não raro eram compostos integralmente por negros. É desta época que datam os primeiros grupos musicais com instrumentos ocidentais, incluso uma orquestra integralmente formada por negros.
Entretanto, nesse ponto o papel do negro em nossa história é ainda visto como coadjuvante, e rara são as publicações (das poucas disponíveis) que se dedicam de forma sistemática ao assunto.
Será que o pouco caso que dedicamos à perspectiva histórica dos negros em nossa música não é em si um reflexo do pouco caso que o Brasil faz hoje em dia com a música como um todo? Será que, neste momento, continuamos a escrever tristes linhas nas quais a arte neste país ainda não se mostra como alternativa à barbárie?

Por:SharaLetícia 


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Negro é Raiz! Consciência e Orgulho Negro Repúdio a "Um post racista" de Danilo Gentili!
"Um sorriso negro

Um abraço negro

Traz felicidade

Negro sem emprego

Fica sem sossêgo

O negro é a raiz da Liberdade!"



A Juventude Negra do PT, JN13, vem a público manifestar seu repúdio ao jornalista-“comediante” Danilo Gentili, que no dia 27 de julho de 2009 fez uso de seu site para expressar opiniões equivocadas ,preconceituosas e racistas sobre a luta do movimento negro brasileiro .( Fica redundante ou é povo ou movimento negro.Acho ideal movimento negro dá um sentido amplo e de nacionalidade)e s com relação ao povo negro. O “comediante” em questão subscreve um texto de título “Um post racista” no qual compara os negros a macacos e nos chama de burros.



O movimento negro brasileiro tem uma história marcada por muitas lutas. A primeira luta pelo fim da escravidão, a luta pelo direito ao voto e a luta cotidiana pelo acesso à Educação de qualidade e a condições de vida digna e igualitária.



Não toleraremos retrocessos! Não toleraremos um discurso que se mascara de ambição filosófico-questiona dora, mas que nada mais faz do que explicitar o racismo impregnado na mente daquele que o escreve. Não toleraremos a impunidade daqueles e daquelas que se escondem atrás de discursos de pretensão liberalizante e falsos pressupostos igualitários para questionar as formulações e reflexões dos movimentos que defendem os interesses de mais de 50% dos brasileiros.

Temos orgulhos de ser negros e negras. Temos orgulho de nossas tranças, dos costumes de nossos ancestrais, dos nossos costumes!



O "comediante" em questão, antes de verbalizar qualquer posição sobre qualquer formulação de movimentos históricos deveria ler. A leitura e a pesquisa são condições primeiras daqueles que se pretendem questionadores, pensadores, reflexivos para não cair em conclusões superficiais, amadoras ou até mesmo, burras já que ele tem o papel de formar opinião.



Passamos por um importante momento no país. Um momento de avanços na melhoria de vida do povo negro brasileiro com a conquista das cotas com recorte étnico-racial nas universidades, do sistema público de saúde estar capacitado sobre anemia falciforme, de programas para a juventude que refletem diretamente na vida de milhões de jovens negros, da criminalização do racismo, da criação de uma secretaria para tratar de políticas de promoção da igualdade racial de modo transversal, etc. E queremos mais avanços! Lutaremos pela aprovação do Estatuto da Igualdade Racial no congresso, estaremos presentes nas conferências de Segurança Pública defendendo o fim do genocídio da juventude negra (a mais afetada com a violência), de Educação por melhorias no ensino básico e pela inclusão do povo na universidade e de Comunicação defendendo as rádios comunitárias, democratização dos meios de comunicação, maior diversidade étnico-racial e cultural nos meios de comunicação, etc.


Por: MyrellaMiguel                           OBS: desculpas, pelo post repetido. :D